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Dia do Pi

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Nos EUA, porque eles escrevem as datas com o mês primeiro, e o dia depois, hoje é considerado o dia do Pi: 3/14. Aliás, hoje também seria aniversário de Albert Einstein. Ou seja, 14 de março é um dia feliz para físicos e matemáticos.
Pi, ou π, é definido como a proporção entre a circunferência de um círculo e seu diâmetro.

Descoberta de Pi
Os antigos babilônios sabiam da existência do Pi cerca de 4.000 anos atrás. Um tablete babilônico de 1900 a 1680 aC calcula Pi como 3,125, e o papiro matemático de Rhind, um documento matemático egípcio famoso de 1650 aC, lista um valor de 3,1605. A Bíblia do Rei Jaime (I Reis 7:23) dá uma aproximação de Pi em côvados, uma unidade arcaica de comprimento correspondente ao comprimento do antebraço, do cotovelo até a ponta do dedo médio (estimado em cerca de 45 centímetros). O matemático grego Arquimedes (287-212 aC) aproximou Pi usando o teorema de Pitágoras, uma relação geométrica entre o comprimento dos lados de um triângulo e a área de polígonos, dentro e fora dos círculos.

Há uma “linguagem” Pi
Nerds literários inventaram um dialeto conhecido como Pilish, em que o número de letras em palavras sucessivas correspondem aos dígitos do Pi. Mike Keith escreveu o livro “Not a Wake” (Vinculum Press, 2010) inteiramente em Pilish. Uma das frases (em inglês) seria: “Now I fall, a tired suburbian in liquid under the trees/Drifting alongside forests simmering red in the twilight over Europe”. Ou seja, a primeira palavra, “now”, tem três letras, “I” tem uma letra, “fall” tem quatro, e assim por diante.

Memorização Pi
O recorde para o maior número de dígitos do Pi memorizados pertence a Chao Lu, da China, que recitou 67.890 dígitos do Pi de cabeça em 2005, de acordo com o Guinness World Records.

Pi na computação
Os seres humanos só chegaram a 67.890 dígitos do Pi, mas computadores podem ir muito além e obter medições ainda mais precisas. Até dezembro de 2013, de acordo com Numberworld.org, computadores calcularam o Pi para um recorde de 12 trilhões de dígitos.

Fonte: http://hypescience.com/feliz-dia-do-pi-5-fatos-sobre-nosso-numero-irracional-favorito

Monge ateia fogo ao próprio corpo

Thich Quang Duc, um monge que vivia no Vietnã do Sul, ateou fogo ao seu próprio corpo para protestar contra a política “anti-religiosa” dos líderes católicos extremistas que governavam o país durante a guerra.

Cientistas deixam computador esquizofrênico

Pesquisadores americanos conseguem fazer com que um computador fique esquizofrênico ao impedir que ele se esqueça das coisas.
Os testes realizados em uma “rede neural” podem ajudar a entender como a doença se comporta no cérebro humano.
Os cientistas das Universidades de Texas e Yale simularam a liberação excessiva de dopamina no cérebro e descobriram que, sob essas condições, o sistema recuperava memórias de uma maneira parecida com a esquizofrenia.
O estudo partiu de uma das teorias que explicam a doença, chamada “hiper aprendizado”. Nesta hipótese, o excesso de dopamina faz com que o cérebro perca a capacidade de esquecer ou ignorar informações não essenciais. Parece paradoxal que o excesso de memória cause problemas, porém, sem essa capacidade, o cérebro perde a habilidade de reconhecer, entre tudo aquilo que chega de estímulo, o que é significativo. O resultado seriam conexões e relações que não são reais e a falta de habilidade de se ligar em histórias coerentes.
Para testar a hipótese, os pesquisadores usaram uma rede chamada DISCERN que tem a capacidade de lidar bem com a língua e de armazenar histórias da mesma maneira que o cérebro humano - não em unidades distintas, mas em uma relação de palavras, frases, roteiros e enredos. O sistema aprende por repetição: quanto mais vezes uma pergunta for feita sobre a mesma história, mais refinadas serão as respostas.
Para simular o aumento da dopamina, os pesquisadores aumentaram a taxa de aprendizado do sistema. Basicamente, disseram a ele que “parasse” de esquecer tanto. O resultado foi surpreendente: depois de ser treinado para não esquecer, o DISCERN começou a se colocar no centro de narrativas fantásticas, delirantes, que incorporaram elementos de outras histórias. Em uma das respostas, por exemplo, ele se disse responsável por um atentado terrorista. Em outros casos, o sistema passou a responder a uma pergunta com uma série de frases diferentes, digressões abruptas e misturando o uso dos sujeitos, indo e voltando da terceira para a primeira pessoa.
Fonte: http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/cientistas-deixam-computador-esquizofrenico-09052011-10.shl

Experimento de realidade virtual faz voluntários 'trocarem' de corpo

troca3Voluntários que usaram capacetes especiais viveram essa experiência.  Neurocientistas criaram truques para enganar a percepção. Cumprimentar você mesmo com um aperto de mão pode ser uma experiência incrível. Mas a ilusão de ter sua barriga esfaqueada, nem tanto. Essas duas sensações pareceram reais para muitos participantes de um experimento realizado na Suécia – o objetivo é mostrar como as pessoas podem experimentar percepções enganosas quando têm a sensação de viverem em um corpo diferente do delas. Ou, em outras palavras, quando “trocam” de corpo. Em uma apresentação nesta semana, neurocientistas do Instituto Karolinska, em Estocolmo, mostraram como voluntários usando óculos de realidade virtual podem sentir que trocaram de corpo com um manequim ou até mesmo com outra pessoa.
“Nos interessamos por uma questão clássica, que filósofos e psicólogos discutem há anos: por que achamos que a essência de uma pessoa está em seu corpo? Para estudar isso cientificamente, usamos truques que enganam a percepção”, afirmou Henrik Ehrsson, líder do projeto.


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Voluntário
O repórter Karl Ritter, da agência de notícias Associated Press, fez o teste para entender “na pele” o que o especialista falava. Em um experimento, um manequim que usava óculos com função de câmera filmava seu próprio corpo. O repórter, também usando um capacete especial, olhava para baixo e via as filmagens feita pelo manequim – com isso, tinha a sensação de que o corpo de plástico que via era o seu.
“Nesse momento, não parecia muito real. Mas isso mudou quando alguém passou uma caneta, simultaneamente, na minha barriga e na do manequim. Conforme meu cérebro processava os sinais visuais e táteis, aumentava a impressão de que o corpo dele era o meu”, disse Ritter.
“Estava divertido, até que a lâmina de uma faca de cozinha entrou no meu campo de visão. Ela foi colocada contra a barriga do boneco, me dando um arrepio na espinha e aumentando meu nível de ansiedade, como mostraram os eletrodos presos ao meu dedo indicador”, continuou o repórter.
Valeria Petkova, especialista ligada ao projeto, afirma que de 70% a 80% dos voluntários vivenciam a ilusão de maneira muito forte. “Aparentemente, estou entre essas pessoas”, disse o voluntário.
A demonstração exemplifica os testes feitos com 87 voluntários – o resultado do estudo foi publicado no “Journal of the Public Library of Science”. As conclusões indicam que, sob certas condições, uma pessoa pode perceber o corpo de outra como sendo o seu. Isso mesmo quando o outro corpo é artificial ou de alguém do sexo oposto.

Para Ehrsson, as descobertas podem ser usadas em pesquisas sobre problemas envolvendo a imagem corporal: como as pessoas ficam satisfeitas ou insatisfeitas com seus corpos, por exemplo. Outra possibilidade é o desenvolvimento de versões mais avançadas de jogos como o “Second Life”. “Isso pode facilitar a criação de aplicações de realidade virtual em games, onde os jogadores poderão ter experiências realistas com seus avatares”, disse.
Fonte: Portal G1

Duvide de seu cérebro

Dan Ariely desconfia do dele. E de idiota ele não tem nada. É professor de economia comportamental da Universidade Duke e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, o MIT. Autor de Previsivelmente Irracional, Ariely diz que as decisões que tomamos - mesmo as mais milimetricamente calculadas - são contaminadas por sentimentos ou influências que nem mesmo percebemos. E que estragam o trabalho da razão.

Por que seu interesse nas nossas decisões?
Aos 18 anos, tive 70% do corpo queimado por uma explosão. Passei 3 anos no hospital. Todos os dias, as enfermeiras trocavam as bandagens que cobriam meu corpo puxando-as de uma vez. Meu sofrimento era terrível. Quando eu perguntava se não seria melhor tirar as bandagens devagarinho - o que aumentaria a duração da dor, mas reduziria sua intensidade -, as enfermeiras garantiam que não. Depois de sair de lá, fiz testes com dor e concluí que aquele só era o método certo para as próprias enfermeiras, que também sofriam com a minha situação. Foi então que comecei a me interessar pelas decisões que tomamos.

A que conclusão você chegou com os estudos?
Descobri que, sem perceber, deixamos de usar a razão frequentemente. Isso acontece porque nossas decisões são guiadas por fatores que passam despercebidos pelo cérebro quando calculamos nosso próximo passo. É possível estimular as pessoas a ver a realidade de um jeito distorcido - e elas acharão que estão vendo tudo da forma mais lógica possível.

Como assim?
Veja a influência do hábito. Sentimos que estamos sempre tomando decisões - mas, na verdade, repetimos a mesma decisão várias vezes. Você nem sempre pesa os prós e contras na hora de escolher. Só conclui que, se já agiu assim antes, sua decisão anterior deve ter sido razoável. Se comprou um carro grande, é provável que continue comprando.

Como a nossa razão pode ser manipulada?
Se estimulamos uma pessoa a adotar uma certa ótica, ela pode acabar vendo o mundo de forma diferente - o que se reflete em suas decisões. Um exemplo: reunimos alunos do MIT para fazer uma prova de matemática. Eles tinham 5 minutos para resolver vários problemas. Ao fim do tempo, deveriam rasgar a prova, dizer quantas questões haviam feito e ganhar dinheiro por elas. O resultado: vários alunos mentiram, porque sabiam que não seriam pegos. Mas, num dos testes seguintes, fizemos os alunos jurar sobre a Bíblia que não iam nos enganar. E eles não mentiram - nem mesmo os ateus. Ou seja, não tiraram uma conclusão em função dos benefícios do dinheiro e do risco de serem pegos. O raciocínio deles foi orientado pela moral, e isso inclui aqueles que supostamente nem acreditam na Bíblia.
 Fonte: Superinteressante